Chantagem na <em>Ryanair</em>
A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair ameaçou, dia 22, suspender os seus voos a partir do aeroporto belga de Charleroi (Bruxelas sul) caso não lhe sejam dadas garantias de que a sua actividade não voltará a ser perturbada por movimentos grevistas.
A empresa dirigiu este aviso às autoridades da região da Valónia, exigindo para já uma indemnização de um milhão de euros pelos prejuízos causados pela greve do pessoal da segurança entre 15 e 17 de Junho.
Embora tenham rejeitado o pedido de indemnização, os poderes públicos prontificaram-se a dialogar com a transportadora aérea, receando perder este importante cliente para outra infra-estrutura próxima em França ou na Holanda.
Por seu lado, os sindicatos vêm nas pressões da empresa um claro atentado ao direito de greve e acusam a companhia de não cumprir a legislação laboral do país.
A Ryanair, que efectua 150 voos semanais para 23 destinos a partir do Charleroi, afirma que poderá cessar as suas operações na Bélgica em 12 de Novembro próximo.
A empresa dirigiu este aviso às autoridades da região da Valónia, exigindo para já uma indemnização de um milhão de euros pelos prejuízos causados pela greve do pessoal da segurança entre 15 e 17 de Junho.
Embora tenham rejeitado o pedido de indemnização, os poderes públicos prontificaram-se a dialogar com a transportadora aérea, receando perder este importante cliente para outra infra-estrutura próxima em França ou na Holanda.
Por seu lado, os sindicatos vêm nas pressões da empresa um claro atentado ao direito de greve e acusam a companhia de não cumprir a legislação laboral do país.
A Ryanair, que efectua 150 voos semanais para 23 destinos a partir do Charleroi, afirma que poderá cessar as suas operações na Bélgica em 12 de Novembro próximo.